segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Nunca Deixe a Casa do Papai


“E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado”.
(Lucas 15: 11-24a)
Jesus usava as parábolas para se tornar mais fácil o entendimento dos seus ensinamentos aos que o seguiam.
Dentre muitas parábolas, Jesus contou a do 'Filho Pródigo'. Esta parábola ensina o quão grande é o amor do Pai.
Pode-se ver no meio evangélico tal situação ocorrida nesta parábola. É encontrado pessoas que não tem sequer, um pouco de amor por aquele que os amou primeiro . Existem indivíduos que podem ser chamados de 'caçadores de bênçãos', buscam apenas as bênçãos e quando as conseguem, esquecem-se do Abençoador.
O jovem que deixou o seu pai, carregou consigo todos os bens que lhe cabiam, pensando ele que ia conseguir viver com as próprias forças. Plano frustrado!
Pode-se fazer um paralelo desta história com a realidade cristã.
Quando o filho requisitou seus bens e se foi, pode ser comparado com aquele filho de Deus que sai de debaixo da corbutura d'Ele e leva consigo as bênçãos alcançadas.
Se o moço deixou sua família, com ela deixou também o amor da mesma, o reconhecimento social , a comodidade, entre muitos outros aspectos. E quando o filho do Senhor O deixa, abdica a cobertura celeste, o reconhecimento no mundo do espírito e entre todas as demais perdas, está a mais importante, a Salvação.
O Filho Pródigo dissipou seus bens devassamente, relacionando com a vida cristã, é quando o chamado 'desviado', usufrue as bênçãos concedidas por Elohim, de forma libertina.
Fazendo um raciocínio lógico, pode ser analizada a seguinte informação:
Se um indivíduo sai da cobertura de uma pessoa que o fornece todas as coisas constantemente, por consequência os bens tornarão finitos, ou seja, um dia acabarão. E isso aconteceu com o garoto da parábola. Quando terminado seus bens, vieram as privações. O que também acontece com aqueles que largam a mão do Criador; a partir do momento que há o desprendimento do filho com o Pai, suas bênçãos terminarão e sobrevirá ao desviado os desertos e tempestades da vida, que certamente será muito difícil a sobrevivência.
O filho pródigo, depois das privações, se lembrou como era sua vida na casa de seu pai, logo após isso se percebe que foi gerado um arrependimento juntamente com humildade. O desviado também arrepende-se e torna-se humilde quando se lembra da cassa do Pai, em meio a aflições, lutas e carências.
Com o arrependimento ligado à humildade, o filho, do pai amoroso, reconhece que nunca deveria ter saído da presença daquele que o fez e volta à casa dele, querendo apenas lhe servir. Mas é recebido com o amor de antes, é reconhecido como filho legítimo e torna a sua vida dantes vivida. Também é quando, então, o filho desviado reconhece seu erro e volta à Casa daquele que lhe criou e amou primeiro; conseqüentemente o que antes fora destituído é constituído novamente.
Esta parábola é um dos ensinamentos brilhantes deixados por Yeshua Hamashia, então se aprende com ele que nunca se deixa, por hipótese nenhuma, a presença de Deus, o Papai, que tanto ama os filhos e busca reciprocidade a tão belo sentimento.
Que Deus abençoe a todos os leitores e irmãos em Jesus Cristo.
Warley José.

Um comentário:

Agnaldo disse...

Ótima postagem.
Que o Senhor nos ajude para que nunca desviarmos da Sua presença.
Como disse certa vez o Ap Pedro:"...para onde iremos nós? Só Ele tem palavras de vida eterna"

Um abraço e que Deus continue a abençar este blog e a vida do irmão.